Ciro Nogueira: Lula não tem que ter susto da federação

Ciro Nogueira: Lula não tem que ter susto da federação

Um dos principais caciques da mega federação União Brasil e PP, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou, em entrevista exclusiva à poste, que o governo Lula “não tem que ter susto” do União Progressista.

Questionado, Nogueira disse que a federação terá um “perfil de meio”, mas que também funcionará porquê um “dique” contra possíveis medidas, porquê aumento da fardo tributária ou propostas com “viés de arrecadação”.

Assista a entrevista:

Apesar dessa posição, o senador destacou que a legenda pode não ser de “esteio” ao governo do PT, mas que “não será contra o Brasil”.

“Ele não tem que ter susto. Mas eu vejo essa federação porquê um grande dique de proteção à sociedade contra medidas que esse governo — que está com baixa popularidade e perdendo cada vez mais a identidade com as ruas — pode vir a tomar e que possam prejudicar o país. Essa federação não é de esteio ao governo. Mas também não vai ser contra o Brasil. Todas as medidas que forem apresentadas pelo governo e que possam fazer com que as pessoas sintam crédito na política econômica terão o nosso esteio”, afirmou.

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Confira a entrevista na íntegra:

Senador, porquê o senhor apresentaria essa novidade mega federação para o votante, que vê juntos o senhor, ex-ministro da Moradia Social de Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que virou um grande interlocutor do governo e dois partidos com quatro ministérios do governo Lula. 
São líderes políticos do país que têm uma identidade de bandeiras, de defesas de causas que vão fazer nosso país crescer.  Eu vejo essa federação porquê uma grande bússola para o país. Uma bússola política. O Brasil foi feito de grandes ciclos políticos. O ciclo do PDS no pretérito, depois veio o ciclo do MDB, depois o ciclo do PSDB com Fernando Henrique. E eu acho que agora está se encerrando o ciclo do PT, com o presidente Lula. E nas eleições passadas de 2024, o Brasil mandou um grande recado de esteio ao meio no nosso país. Acho que 80% dos prefeitos eleitos no país, vereadores, têm um perfil de meio. Que é o perfil do nosso partido. Lógico também de outros partidos porquê PSD, MDB. O próprio Republicanos. Mas acho que essa federação deu um salto de união. Um salto, mesmo com várias divergências porquê você citou cá, fomos capazes de gerar um consenso que é chegado momento de trabalharmos pelo país, trabalharmos por o que produz, o que empreende, tirar as amarras do incremento do nosso país. O Brasil cresceu nos últimos 40 anos em torno de 170%, mas nós tivemos países aí porquê China que cresceu 3000%, Índia que cresceu 1000%. E eu acho que temos que fazer um pouco dissemelhante do que está hoje na política brasileira e essa federação se propõe a isso.

A novidade federação é a mais potente do Congresso Vernáculo. São 109 parlamentares, 14 senadores, mais de 1,3 milénio prefeitos e seis governadores. O senhor acha que o governo Lula tem que ter susto dessa federação?
Não, ele não tem que ter susto. Mas eu vejo essa federação porquê um grande dique de proteção à sociedade das medidas que esse governo, que está com baixa popularidade e está caindo cada vez mais, perdendo a identidade com as ruas, pode vir a tomar, que possam vir prejudicar o país. Essa federação, ela não é de esteio ao governo. Mas também não vai ser contra o Brasil. Todas as medidas que forem apresentadas pelo governo que possam fazer que as pessoas sintam crédito na política econômica do governo, vão relatar com nosso esteio. Mas todas as medidas que vierem, principalmente com viés de arrecadação, de gerar mais tributos, aumentar a fardo tributária do nosso país, gerar mais problemas para o país crescer, contarão com a oposição sistemática da federação.

O senhor falou de ciclos e citou o MDB, que foi um dos grandes bastiões do que a gente labareda do presidencialismo de coalizão. A teoria da federação para os próximos anos é ser mais ou menos isso, um fiador do presidencialismo de coalizão? E o que precisa para o próximo presidente da República ter essa essa base para conseguir governabilidade, que hoje só entregando ministérios não está conseguindo. E com as emendas parlamentares também parecem não ser suficientes para prometer uma base congressual. 
Olha, nós vamos agora focar na questão da fazer o regimento da federação. Depois temos que convocar as convenções para ratificar levante regimento, ratificar a própria federação. Mas vencida essa data, nós vamos temos que urgentemente discutir a participação desses, mesmo que não sendo o partido que indicou, mas cria um constrangimento termos um ministro neste governo que nós não apoiamos. Pelo que eu vi do Progressista, 80 a 90% da nossa bancada, principalmente dos nossos eleitores, dos nossos filiados, tem um viés de oposição, não tem identificação nenhuma com esse governo. Logo cria um constrangimento termos ministros nesse governo. Porquê eu sinto isso também no próprio União Brasil. Logo é uma discussão que irá ocorrer depois das convenções, essa saída do governo. Eu espero que aconteça. Por mim, meu partido nem teria entrado com nenhum indicado. Mas é uma discussão. Mas isso não vai querer expor que vai mudar a votação dos deputados. Porque desde a chegada do presidente Bolsonaro ao poder, acabou muito esse “toma lá da cá” de ministérios. O próprio Congresso também ficou muito empoderado a saudação da questão de recursos. E eu acho isso muito salutar para a democracia. O que acontecia na prática é que, antigamente, você trocava cargos ou verbos por esteio político, mesmo que esse esteio político não tivesse identificação com o seu votante. Isso é muito ruim para democracia, muito ruim para a política brasílico.
Logo, com os ministérios não bastam.

O próximo presidente da República deve pegar o União Progressista porquê grande partido no Congresso Vernáculo. Só as emendas vão chegar para ter essa relação bastante “azeitada” entre Executivo e Congresso? Qual que é o horizonte dessa relação?
Tem que ter identificação nos projetos.  Por que não dá inexacto nesse governo? Porque nós não temos identificação nenhuma com essas políticas que o governo Lula quer. Aumento de estado, esse assalto às nossas estatais, aumento de fardo tributária. Isto é tudo aquilo que é contrário que nós defendemos nas eleições. Que os nossos deputados defenderam, os nossos senadores defenderam, os nossos governadores defenderam. É por isso que não tem essa identificação. Antigamente, funcionava muito porque as pessoas nem se lembravam quem era o deputado que tinham votado. Hoje, na hora que você vota uma material, no minuto seguinte os seus eleitores estão ali. E isso é muito a lutar. Te cobrando, te apoiando ou te criticando. E é uma novidade forma que eu acho muito mais consistente
que as pessoas prestam conta do seu procuração, não só nas eleições, mas no dia a dia da sua atuação no Congresso Vernáculo. Logo, porquê um político que tem um perfil de meio de direita, vai concordar um um um partido do da esquerda, porquê é o Partido dos Trabalhadores? O votante desse político não aceita e fatalmente isso vai ocorrer cada vez com uma maior força, graças a Deus.

 Senador, em alguns estados, a federação gerou algumas divergências. Bahia, Acre, Pernambuco, são alguns desses exemplos de estados. Vocês vão tentar conversar com esses parlamentares que estão insatisfeitos e mais, vocês vão tentar trazer mais partidos para essa federação? 
Primeiro, nós temos que dialogar bastante. Uma federação com 100 deputados, vamos chegar agora a 114 deputados com a filiação de alguns. Se abrirmos a janela hoje, nós chegaríamos perto de 150 deputados. Logo, tem que ter muito diálogo e fazer um projeto consistente nesses estados. Sem que seja personalista, que não sejam projetos individuais. Pensando mais no incremento da federação. Para que a gente possa ter pessoas que possam encampar projetos, que não seja para optar um deputado. Mas sim para optar um quadro político de governador, de senador, de deputados federais nessa eleição. Isso é muito importante. O fundamental de uma federação é que projetos individuais tem de ser deixados de lado pensando mais no projeto coletivo de partido ou de federação.

E no caso dos deputados, por exemplo, que ameaçam transpor dos respectivos partidos, ou da União ou do PP, porquê é que está sendo essa conversa? 
Acho que tem muito pouco. No Progressista até hoje não vi nenhum parlamentar manifestando libido de transpor. Na União ainda não sei. Mas vou lhe ser franco, hoje o movimento é muito mais de entrar na federação do que transpor. Vocês  vão poder justificar quando transfixar a janela partidária.

O senhor já deixou evidente em várias entrevistas que o seu candidato é o presidente Jair Bolsonaro. Mas o cenário hoje é que Bolsonaro está inelegível. Diante disso, a gente tem duas opções na direita: a primeira, que está sendo capitaneada nos bastidores pelo ex-presidente Michel Temer de unir todos os grandes governadores de direita do país. Do outro lado, o próprio presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista para à poste, ele já deixou evidente que talvez a preferência dele fosse por um familiar. Dentro desses dois cenários, qual lado o senhor fica mais confortável em concordar?
Eu agora não já não falo mais porquê presidente do Progressista ou líder da federação, falo porquê pessoa física. Eu vou concordar o presidente Bolsonaro até o término. Lutarei pelo candidato que ele concordar. Lógico que eu vou tentar interferir, caso ele não seja candidato, na escolha desse candidato que ele irá concordar. E aí nós temos diversos nomes. Eu defendo também que nós podemos aglutinar tanto essa intenção do ex-presidente Temer e aglutinar os os governadores, que eu acho que isso é fundamental para uma vitória nas urnas, porquê o esteio do presidente Bolsonaro. Isso não são opostos. Acho que tem mais sintonia para convergir do que para divergir. Nós vamos trabalhar até o término, porque se isso ocorrer, fatalmente nos levará à vitória nas eleições de 2026.

O senhor tende, logo, a concordar o candidato que o ex-presidente Jair Bolsonaro escolheu. É isso?
Exatamente. Mas eu vou trabalhar muito para que ele faça uma boa escolha.

Uma boa escolha seria um familiar, porquê ele deseja? Cai muito para a direita concordar um familiar do ex-presidente Jair Bolsonaro? Ou eles podem estar juntos, mas não necessariamente porquê um cabeça de placa.
Eu acho que tudo pode ocorrer, porque nós temos na política brasileira dois grandes líderes. Tanto o Lula sendo candidato ou apoiando um candidato, quanto Bolsonaro sendo candidato ou apoiando um candidato, esses dois candidatos estão no segundo vez. Não tem porquê fugir disso, não dá para ter terceira via. Mas nós temos que erigir. Agora, esse candidato tem que ter viabilidade. Eu acho que um um familiar do presidente Bolsonaro tem totalidade viabilidade se ele tiver um exposição mais ao meio. Se ele se isolar na direita, não vai ser eleito.

Extrema direita difícil?
Não, não vem. Tem que vir mais para o meio. Hoje nosso eleitorado é 30% na direita, 30% na esquerda e 40% no meio. O Lula ganhou a eleição passada, porque fez um exposição mais para o meio. Apesar de ter inexacto e ir para a esquerda quando ganhou a eleição. Graças a Deus que ele fez isso. Mas se nós tivermos um familiar, tem de vir com um exposição mais para o meio. Mas não eu não vejo porquê impossível o presidente Bolsonaro concordar um nome de um governador. Caiado, Tarcísio, Zema, Ratinho Júnior, Teresa Cristina (…) Qualquer desses nomes seriam altamente viáveis para lucrar a eleição se tiverem o esteio do presidente Bolsonaro.

Logo, o governador de Goiás que já, inclusive, lançou a sua pré-candidatura, não seria um problema?
Não, eu acho que o Caiado, se eu deixei muito evidente, é mais do que legítimo o Caiado colocar o seu nome, é um grande quadro. Foi, talvez, o melhor governador da história de Goiás. Tem um exposição muito potente naquele que, para mim, vai ser o tema da próxima eleição, que é a questão da segurança. Logo, ele tem tudo. Agora tem que se viabilizar. Ele não vai ser candidato só porque lançou primeiro. Vai ser candidato se tiver viabilidade eleitoral e eu acho que se tentar aglutinar um esteio do presidente Bolsonaro, há uma série de situações que podem ocorrer. Isso depende muito mais do Caiado, do votante do que de mim.

O senhor é um político experiente, foi ministro da Moradia Social e é um crítico às medidas do governo Lula, principalmente as econômicas. Porquê o senhor disse, as pesquisas mostram que o governo está com uma queda de popularidade. Onde é que você vê o maior erro do governo Lula hoje?
Olhar para o retrovisor o tempo todo. É um governo ultrapassado. O Lula não está em sintonia com o seu tempo. É um varão só, que não foi capaz de dialogar com a sociedade. O Lula não tem um celular. Uma pessoa que não tem um celular, só vê o que te mostra. É uma pessoa que não tem sintonia com a sociedade. Um varão que não foi capaz de compreender o novo momento que o país vê.
Vou dar um exemplo evidente: hoje, o primeiro ofício das pessoas é trabalhar no Uber, trabalhar porquê entregador e tal. O Lula pensou em quê? em sindicalizar essas pessoas. Eu vi uma pesquisa outro dia que as pessoas dizem “não, o Lula não sabe o que é que eu faço”. Logo, ele é um varão completamente ultrapassado e só hoje. É um varão fora do tempo. Nós temos um Lula analógico com o tempo do dedo. Logo, é isso que aconteceu.
Eu acho que o grande problema desse governo é que é um governo velho, não pela idade. Ronald Reagan foi o presidente, talvez um dos maiores presidentes dos Estados Unidos, e era o presidente mais velho da nossa história. O Lula é um varão completamente ultrapassado, que não tem sido capaz de enfrentar os novos tempos que o mundo nos colocou, os desafios que o mundo nos colocou. E eu não vejo mais porquê ele se reinventar. É por isso que eu acho que ele está em declínio irreversível na sua popularidade.

Senador, o senhor agora está junto, na mesma bancada, que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e que o senador Sérgio Moro. As notícias recentes dão que o presidente Alcolumbre tem conversado com o Supremo Tribunal Federalista para propor um projeto mútuo de anistia e que ele pediu ajuda ao senador Sérgio Moro. Seria mais ou menos o que tem se chamado de “meia anistia”. O senhor vai conversar com o presidente Davi Alcolumbre e com o senador Sérgio Moro para procurar que essa anistia proposta seja aquilo que vocês, mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, acreditam ser necessário?
Olha, eu defendo a votação na ação dessa anistia. Eu defendo que, mesmo as pessoas que depredaram prédios públicos, não sejam anistiados pura e simplesmente. Elas têm que remunerar por aquele violação. Descobrir que aquela moça do batom era uma golpista, que tramou, é um sem razão. Logo, eu acho que o próprio Supremo viu que errou. Não tem cabimento a pessoa ser condenada a 14 anos de prisão e estar em vivenda. Logo, viu que errou, que pesou na medida. Nós temos que, pelo paixão de Deus, que virar essa página na nossa história. Eu acho que a gente perde muito tempo, porquê diz na minha terreno, com um “defunto”. Vamos virar essa página. O presidente Sarney uma vez me falou: “olha, o Lula devia ter feito porquê Juscelino”. O Juscelino quando assumiu, teve uma discussão de golpe na idade, ele virou essa página, anistiou isso. Vamos olhar para frente. Esse país tem que pensar nas pessoas que estão sendo violentadas dentro da sua vivenda, que estão sem ofício, que estão sem capacidade, que não estão melhorando de vida, do que permanecer o dia inteiro tratando de anistia, de perseguição ao presidente Bolsonaro. Pelo paixão de Deus, vamos virar essa página da nossa história. Olha, a coisa mais emblemática para mim, nós vivemos em um país democrático e o símbolo da nossa democracia é o Congresso Vernáculo. E não se quer respeitar o recta da maioria? Isso é um sem razão. A maioria quer votar esse projeto projeto da anistia. Tem que se colocar isso em votação, tem que se respeitar o recta da maioria. Depois o Supremo vai julgar isso, se ela é constitucional, se ela não é constitucional, mas nós temos que virar a página da nossa história dessa situação que ninguém aguenta mais essa discussão.

Mas qual o projeto de anistia? A meia anistia do Davi Alcolumbre ou a anistia que está na Câmara dos Deputados
Fica muito essa especulação, manifesto? Precisa ver o texto. O texto que está disposto é o texto da Câmara, que eu espero que seja votado.

O senhor apresentou uma proposta escolha ao projeto que amplia a isenção do imposto de renda. Porquê é que está o curso disso? O senhor já conversou com o presidente da Câmara?
Já apresentamos uma proposta escolha. O relator é talvez o parlamentar mais experiente da Câmara, que é o deputado Arthur Lira (PP-AL). É uma proposta escolha. O primeiro ponto que nos unifica é no que diz saudação ao que foi apresentado, que é manter a isenção para quem ganha até R$ 5 milénio. Isso é uma grande conquista. Mas fizemos uma proposta escolha porque nós achamos que quem tem que remunerar essa conta são os grandes bancos, que estão fazendo um lobby sem razão cá no Congresso para evitar que a gente aumente. Eu quero esclarecer, eu vi um item ontem do secretário da Receita Federalista, que foi sem razão. Parecia o presidente da Febraban fazendo aquele item. Ali nós estamos taxando é o lucro dos bancos, não é faturamento, não é outras situações. É o lucro. E lucros supra de 1 bilhão de reais, que é quem tem que remunerar essa conta. Tirar também uma secção dessas isenções que nós temos no país, que é só 2,5%. Isso é muito melhor do que taxar 20 milhões de microempresas e do simples no nosso país que vão ser afetadas por essa proposta do governo. Logo, a proposta do Progressista é muito melhor para a sociedade do que a que foi apresentada pelo governo.

Quais os desafios principais que o senhor vê na federação União Brasil e PP? Porquê superar essas barreiras desse padrão de federação?
Olha, é muito diálogo, não é? Fazendo um projeto. Eu volto a expor: tem que se deixar os projetos individuais e pensar em um projeto coletivo, de erigir uma grande federação, que é a maior do país em todos os níveis. Temos que pensar mais no projeto para o país. Eu espero que essa federação seja uma grande bússola política para o Brasil. É um novo ciclo que se inicia em que. Eu tenho certeza que nós vamos colocar os interesses do Brasil supra dos interesses individuais.



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